Como tantas novas conquistas do mundo moderno através da ciência e novas tecnologias, estamos diante de reais possibilidades de chegarmos aos 100 anos como nossos avós chegavam aos 70.
Mas se por um lado a perspectiva de viver durante tantos anos soa como uma ótima notícia, em meio à satisfação entra um fator de preocupação: "Se viveremos mais 30 anos, aproximadamente, e se quisermos manter a idade de 60 anos como meta de aposentadoria, teremos que economizar cinco vezes mais durante o tempo na ativa. É o fim da aposentadoria como a conhecemos", diz Lynda Gratton, psicóloga e professora de Gestão na London Business School, autora do livro “The 100 – yearlife” e panelista na sessão sobre a tópico no Forum Mundial de Davos.
(Faça aqui o seu diagnóstico http://www.100yearlife.com/diagnostic/)
A regra geral é fácil ser compreendida, difícil é começar. Infelizmente, milhões de aposentados em situações difíceis são um fenômeno quase silencioso que mostra a verdadeira face de quando a fase mais produtiva da vida segue sem muita concentração nos planos futuros. Com uma expectativa de vida bem maior, são muitas as chances de passarmos pelo menos um terço de nossas vidas como “aposentados”. E para complicar ainda mais, os valores instituídos no passado como os números de ouro para uma aposentadoria ideal mudaram muito. Quem ainda guarda na cabeça o icônico milhão de dólares precisa rever muita coisa.
É muito importante entender o mercado, analisar riscos e montar as estratégias apropriadas”, aconselha Natasha Rocha, consultora financeira e tributária e especialista em atendimentos a brasileiros residentes no exterior e que contabiliza dezenas de clientes apenas nos Emirados Árabes Unidos, onde está baseada atualmente.
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